A qualidade final ou seja a fotografia em si,
pouco evolui com o aparecimento da fotografia digital e a evolução tecnológica,
em muitos aspetos andou mesmo alguns passos atrás. As primeiras máquinas
digitais tinham os censores pequenos e com pouca resolução, também colocaram
lentes nos telemóveis, estes equipamentos rapidamente foram adquiridos pelos
consumidores. As imagens passaram a ser um consumo imediato, que nas memórias
dos equipamentos rapidamente eram substituídas por outras, Poucas imagens dessa
altura foram devidamente arquivadas e as imagens que eram impressas em termos
de qualidade deixavam a desejar eram mesmo dececionantes pois as espectativas
que a luminosidade dos monitores sugeria perdiam-se na exigência da impressão.
Estes foram alguns dos fatores que contribuíram para que muitas pessoas
deixassem de imprimir fotografias e consequentemente que muitas lojas de
fotografia fechassem as portas. De facto nesta época os fotógrafos passaram uma
fase difícil e a fotografia também porque na minha opinião a fotografia pode
ser gerada de várias maneiras e criada com mais criatividade ou menos técnica
mas só nasce na impressão, ganhando vida quando nós tocamos o papel com a
imagem impressa, física e tocável que nas mãos de cada um e aos olhos de cada
um se transforma numa imagem única, para mim isto é a fotografia, as imagens
que nós vemos num monitor não passam disso mesmo, imagens que poderão ser fotografias.
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